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15h

07/12

Brasil e o apagão da ciência: há luz no fim do túnel?

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Palestrantes
Renato Janine Ribeiro

Renato Janine

presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC)

O investimento em ciência e tecnologia garante aos países um caminho de desenvolvimento. Países que investem em pesquisa científica apresentam melhor distribuição de renda, têm avanços nas políticas e protocolos de saúde e maior vantagem competitiva comercial e geopolítica.

Ainda, a ciência e a tecnologia contribuem para a recuperação em períodos de crise e reconstrução, como esse que vivemos agora com a pandemia de covid-19. No Brasil, institutos de pesquisa têm funções que vão desde a prestação de serviços de saúde e medicamentos à população com câncer, caso do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen) – que responde por 85% do fornecimento de radiofármacos, até serviços meteorológicos, alertas climáticos e monitoramento de queimadas, caso do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Nos últimos anos, no entanto, o Brasil tem sistematicamente desidratado e sucateado os mecanismos de investimento e proteção da ciência e tecnologia. São exemplos recentes desta política o apagão nos servidores do CNPq e o recente corte no orçamento do CNPq, agora o mais baixo em 21 anos.

Como consequência, o Brasil já sofre com a chamada fuga de cérebros, com o crescimento contínuo de mestres e doutores que deixam o país em busca de investimento em pesquisa e condições de trabalho.
Ainda, está em curso uma campanha de desmoralização da ciência, fomentada, em grande parte, por fake news. Segundo um levantamento de 2019, feito pelo Instituto Gallup por encomenda da organização Wellcome Trust, 73% dos brasileiros desconfia da ciência e 23% acredita que a ciência pouco contribui para o desenvolvimento econômico e social do país.

Olhando para o cenário de C&T no Brasil hoje, esperamos falar sobre a importância e a contribuição da pesquisa científica para o país, e também quais são os caminhos para retomar os investimentos, e as políticas que podem acender a luz no fim do túnel, retomar a crescente de investimento em C&T vista de 2000 a 2016 e proteger os institutos de pesquisa e a formação e retenção de mestres e doutores, além de garantir os mecanismos de financiamento.

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