A Conferência Ethos dialoga com todos os temas e acontecimentos políticos, econômicos e sociais da atualidade, olhando, principalmente, para o seu impacto no desenvolvimento sustentável, na busca por equidade, diversidade, inclusão e transparência.
PROGRAMAÇÃO
18/09
Palco 1 - Ilha de Marajó
Palco 2 - Theatro da Paz
Palco 3 - Ver-o-Peso
09h00 - 09h50
Abertura da Conferência Ethos 360° Belém 2023
Há vinte e cinco anos, o Instituto Ethos contribui para a evolução do desenvolvimento sustentável e da responsabilidade social no Brasil, promovendo boas práticas empresariais nas diversas agendas de sustentabilidade, a construção de políticas públicas que favoreçam um ambiente de negócios sustentável e a redução das desigualdades, beneficiando toda a sociedade. Hoje, em todo o país, 460 empresas associadas ao Ethos reafirmam seu compromisso com a agenda 2030 e estratégias ASG.
Desde a sua fundação, realizamos as Conferências Ethos, um espaço de diálogo plural, construção e partilha de conhecimento, de fortalecimento de ações coletivas e iniciativas empresariais, da sociedade civil e da academia. Um referencial histórico para empresas, profissionais do setor, lideranças socioambientais,pesquisadores e gestores públicos.
Belém recebe a Conferência Ethos na Amazônia desde 2017. Após o intervalo pandêmico, voltamos agora à cidade para nossa quarta edição. Belém, que também foi escolhida para sediar a COP 30, no Brasil, e em conjunto com o Estado do Pará terão um papel fundamental para a discussão e ações concretas para o enfrentamento da emergência climática, a promoção do desenvolvimento territorial sustentável e a conservação da sociobiodiversidade e da floresta em pé.
Convidamos para esse momento especial o Instituto Peabiru, organização parceira do Ethos que também completa 25 anos de atuação, com foco na região amazônica e a Prefeitura de Belém, que vai contar um pouco sobre a preparação para receber a COP e sua atuação em prol do desenvolvimento sustentável na Amazônia.
Palco 1 - Ilha de Marajó
Palco 2 - Theatro da Paz
Palco 3 - Ver-o-Peso
10h00 - 10h50
Reconhecimento, Desagravo e Desafios das Organizações da Sociedade Civil na Amazônia
Neste painel de discussão, serão abordados tópicos cruciais relacionados ao reconhecimento, valorização e dificuldades enfrentadas pelas Organizações da Sociedade Civil (ONGs) atuantes na região amazônica. O objetivo é estimular a compreensão da relevância das ONGs na Amazônia, bem como as barreiras que enfrentam e as oportunidades de colaboração para enfrentar os desafios presentes na região.
Vamos dialogar sobre o papel essencial desempenhado pelas ONGs na promoção da sustentabilidade, preservação ambiental, proteção dos direitos indígenas e fomento à participação cidadã na Amazônia e também vamos discutir sobre os impactos dessa criminalização das ONGs em suas operações e na segurança dos ativistas e membros envolvidos. Será abordado como tais acontecimentos podem prejudicar a liberdade de expressão e afetar a eficácia das ONGs na região, comprometendo seus objetivos e missões.
Por fim buscamos apresentar exemplos concretos de colaborações eficazes entre ONGs, setores público e privado, focando em projetos voltados para a conservação ambiental e o desenvolvimento sustentável na Amazônia. A importância de princípios como transparência, mútuo respeito e metas compartilhadas será ressaltada como essencial para o êxito dessas parcerias.
Palco 1 - Ilha de Marajó
Palco 2 - Theatro da Paz
Palco 3 - Ver-o-Peso
10h00 - 10h50
Raízen oferece: Empregabilidade e Protagonismo - Desafios e Oportunidades para Pessoas com Deficiência no Mercado de Trabalho
No dia 21 de setembro é comemorado o dia nacional da luta da pessoa com deficiência e este painel tem como objetivo explorar o tema da empregabilidade e do protagonismo para este público.
Sete em cada dez pessoas com deficiência estão fora do mercado de trabalho e a taxa de participação dessa população no mercado é de apenas 28,3%. Além disso o salário possui uma diferença média de mil reais a menos, se comparado com o salário de pessoas sem deficiência, segundo relatório do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com dados de 2019 e divulgado em setembro de 2022.
Amparados pela lei de cotas há mais de 10 anos, no Brasil, toda empresa com 100 colaboradores ou mais precisa cumprir um percentual mínimo de pessoas com deficiência em seu quadro de funcionários. Mas, ainda assim, a maioria das empresas enfrenta dificuldades no preenchimento das vagas exclusivas, na retenção e no desenvolvimento desse público.
Vamos tratar sobre as oportunidades, desafios e abordar questões como: Por que as empresas ainda enfrentam dificuldades para retenção e desenvolvimento de PcDs? Como as empresas podem atuar no sentido de cumprir a lei de cotas e quais são as oportunidades e ganhos possíveis?
Através da troca de conhecimentos e experiências, queremos identificar soluções e boas práticas além de fazer um convite claro para que a sociedade civil e as organizações se juntem na luta para tornar o ambiente empresarial cada vez mais diverso e equitativo.
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Palco 2 - Theatro da Paz
Palco 3 - Ver-o-Peso
10h00 - 10h50
O papel das organizações da sociedade civil e entidades na construção do Pacto Nacional pelo Combate às Desigualdades
Liderados pela ABCD - Ação Brasileira de Combate às Desigualdades, o Pacto Nacional Pelo Combate às Desigualdades, lançado dia 30 de agosto de 2023, se destina a fornecer um conjunto abrangente de diretrizes e ações que as empresas, organizações, entidades e outros atores sociais, podem adotar para enfrentar as disparidades sociais no Brasil.
Nesse cenário, o Instituto Ethos assumiu a tarefa de elaborar o “Guia para empresas: Como combater as desigualdades no Brasil”, contendo 10 principais temas nos quais as empresas podem se debruçar para combater, de forma efetiva, as desigualdades. O Guia é uma ferramenta direcionada ao setor privado, e se apresenta como um manual orientativo para as empresas, a fim de direcionar suas atividades em rumo a práticas empresariais mais responsáveis e comprometidas com o combate às desigualdades multidimensionais.
Além do material do Instituto Ethos, como parte das entregas no âmbito do Pacto, encontram-se outras estratégias de atuação que envolvem governos e a sociedade civil, como o lançamento da Frente Parlamentar de Combate às Desigualdades, o Observatório Brasileiro das Desigualdades e o reconhecimento de boas práticas municipais a partir dos marcadores de desigualdades, que será o Prêmio Nacional para Iniciativas de Combate às Desigualdades.
Neste painel, iremos dialogar sobre o contexto brasileiro e a responsabilidade de cada ator social no enfrentamento das desigualdades e, principalmente, como o Pacto Nacional pelo Combate às Desigualdades surge para contribuir com a discussão e com a transformação do cenário.
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11h00 - 11h50
Responsabilidade social empresarial na proteção de defensores e defensoras ambientais
O Brasil é o país que mais mata ambientalistas no mundo na última década. De acordo com o balanço da Ong Global Witness, de 2022, 20% do total de assassinatos de defensores(as) do meio ambiente ocorreram no país nos últimos 10 anos. Destes, mais de 80% das mortes ocorreram na Amazônia, sendo que as maiores vítimas eram pessoas pretas ou indígenas.
A tensão sobre o uso e escassez de recursos naturais, vinculado à proteção do meio ambiente e de povos originários tem movimentado ainda mais o tema, e influenciado toda sociedade, sejam empresas atuantes na Amazônia Legal, comunidade local e sociedade civil, a também participarem dos debates e ações em prol da proteção de defensores(as) ambientais.
Dentre os diversos casos de violação aos direitos humanos de defensores(as) ambientais ( indígenas, ribeirinhas, quilombolas, etc), o caso mais recente repercutido pela mídia foi o brutal assassinato de 2 defensores, Dom Phillips e Bruno Pereira, em 2022, algo trágico e que reforça os casos violentos sofridos por ativistas ambientais. Mas e casos que não repercutem na mídia? Como assegurar a proteção e direitos humanos para defensores (as) que não possuem visibilidade? Qual o papel da sociedade civil e das empresas na proteção do meio ambiente, da população local e de defensores(as) ambientais? Como promover acesso à informação sobre direitos ambientais para a população?
O painel em questão objetiva desmistificar a atuação de defensores ambientais, especificamente da região norte, trazendo seus desafios diários e potenciais soluções para promover a proteção de defensores(as) por meio da atuação empresarial, acesso à informação para a sociedade e a importância destes atores para a preservação ambiental e de povos originários.
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11h00 - 11h50
Hydro oferece: Projetos de desenvolvimento social e ambiental para a região da Amazônia
Desenvolver sustentavelmente a região Amazônica é possível, mas, para que isso aconteça com sucesso, exige o envolvimento e o comprometimento estratégico de empresas que atuam ou desejam atuar na região.
Com a COP30, que se realizará em Belém em 2025, os olhos do mundo estão na Amazônia e diversas companhias passarão por ali para discutir assuntos relativos a clima, meio ambiente e sustentabilidade. É hora, então, de debater como elas e outras empresas podem efetivamente manejar e ajudar o desenvolvimento territorial sustentável da região.
As empresas que operam na região devem considerar seu impacto nas comunidades locais e na floresta, que segundo o Inpe, já está emitindo mais carbono do que sequestra. Mantê-la em pé e recuperá-la é responsabilidade de todos, portanto. O setor privado pode e deve apoiar na proteção da biodiversidade e do clima, contribuindo para reestabelecer o equilíbrio sistêmico da região, ao mesmo tempo que promove o desenvolvimento sustentável das comunidades locais.
Neste painel, discutiremos as iniciativas empresariais em favor da redução de emissões e da reabilitação e preservação do território amazônico. Além disso, também vamos explorar o papel as organizações na promoção da biodiversidade e a importância de uma atuação conjunta para o desenvolvimento territorial da Amazônia. Vamos conhecer projetos inovadores que podem servir de inspiração para o desenvolvimento e a manutenção do clima e da floresta.
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11h00 - 11h50
Cinedebate documentário Guardiãs dos Rios: Histórias das Margens
Em uma era marcada pela urbanização incessante, a história dos rios urbanos de Belém se desenrola como o testemunho de mulheres que lutam pela conciliação entre a expansão dos grandes centros urbanos a preservação do meio ambiente. Essas águas, que há muito tempo influenciam a dinâmica das vidas das pessoas, foram vítimas de um processo de urbanização violento que ignorou os reflexos no ambiente. No entanto, apesar das adversidades e desafios por essa transformação, esses rios resistem, e grande parte dessa resistência se deve à dedicação incansável de um grupo de guardiãs.
O documentário "Guardiãs dos Rios: Histórias das Margens" nos transporta para as margens desses rios e nos apresenta a história de mulheres fortes e determinadas que se tornaram as guardiãs dessas vias fluviais urbanas. E o fato dessas guardas serem mulheres não é apenas uma coincidência, mas uma realidade que nos diz muito sobre a importância das mulheres (e suas diversidades) para a sociedade. Estas mulheres, muitas vezes mais expostas aos diversos tipos de vulnerabilidades, assumiram a importante função de guardiãs do futuro.
O documentário é um produto da Campanha Guardiãs dos Rios, realizada pela Rede Jandyras e Laboratório da Cidade, com apoio da Purpose Brasil.
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14h00 - 14h50
Guardiões da floresta em pé – luta, ameaças, desafios e conquista
O objetivo do painel é apresentar uma discussão sobre a atuação dos povos indígenas, os defensores da floresta amazônica.
A Amazônia, maior floresta tropical do mundo e fundamental para a humanidade, segue em ameaça constante. Em 2022 a cobertura vegetal da floresta perdeu 10.573 km², o equivalente a quase 3 mil campos de futebol por dia, segundo relatório produzido pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). Em 2023, os números apontam para uma melhora, mas ainda são altos. O desmatamento e as queimadas transformaram a floresta, que sempre foi considerada o pulmão do mundo e, de captadora de carbono, ela agora é emissora. Especialistas afirmam ainda que a floresta caminha para a savanização.
Neste cenário, os povos indígenas têm uma atuação fundamental para a proteção da floresta, sendo os verdadeiros guardiões do território. Quando olhamos para as áreas preservadas da Amazônia Legal, entendemos a grandeza dessa atuação — praticamente metade dos territórios preservados fica dentro dos territórios indígenas, ocupando uma área de 1.086.950 km2, segundo o Imazon. Porém os desafios são muitos, entre eles o combate ao desmatamento, aos invasores, grileiros, madeireiras ilegais, garimpeiros ilegais, narcotraficantes e o agronegócio predatório. Além dessas questões, os indígenas também têm direitos e suas próprias necessidades. O Estado tem o dever de atuar para proteger e garantir os direitos dos povos originários. Como garantir que os direitos dos povos indígenas sejam respeitados? Quais são os caminhos para a preservação dos territórios indígenas, das comunidades indígenas e para combater a violência de que eles são alvo? Vamos abordar também a emergência sanitária enfrentada pelos Yanomamis, a necessidade de avanço na demarcação das terras indígenas e a importância da representatividade indígena na política, o “aldeiar a política”, entre outras.
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15h00 - 15h50
Como a promoção da diversidade, equidade e inclusão pode alavancar os negócios?
No cenário empresarial contemporâneo, a busca pela promoção da diversidade, equidade e inclusão se revela como um forte indicativo de um modelo de negócio responsável, engajado e que dialoga com as demandas da nossa sociedade. Através de publicações como o Perfil Social, Racial e de Gênero das Maiores empresas do Brasil do Instituto Ethos e reconhecimentos públicos de boas práticas como a Pesquisa de Diversidade da Revista Época Negócios/Instituto Ethos e os Indicadores Ethos ASG demonstram o comprometimento das empresas com a sociedade, em especial, por colocar no centro das discussões e das soluções, as pessoas.
A partir disso, neste painel conversaremos sobre algumas dessas práticas que possibilitam identificar os esforços empresariais na agenda, a partir de diagnósticos e reconhecimento de boas práticas e como essas iniciativas podem contribuir para uma melhor performance dos seus modelos de negócio e em especial, como elas dialogam com o território.
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15h00 - 15h50
Novelis e Liga da Reciclagem oferecem: Economia Circular - modelo de negócio e compromisso com o futuro do planeta
O propósito desta atividade é discutir os principais elementos que impulsionam o êxito da economia circular do alumínio no Brasil. Além disso, serão destacados os impactos positivos tanto para o meio ambiente quanto para a sociedade. Abordaremos igualmente a importância da promoção de uma cultura de consumo consciente e sustentável, bem como o papel fundamental das empresas nesse contexto. Nosso enfoque abrangerá tópicos como o processo de reciclagem no país, as metas de sustentabilidade que unem toda a cadeia produtiva e os benefícios ambientais e sociais da reciclagem.
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15h00 - 15h50
Programa Sustentabilidade na Cadeia de Valor: desafios e oportunidades na promoção dos direitos humanos
No cenário contemporâneo, impulsionado por preocupações com sustentabilidade e critérios ASG (Ambiental, Social e de Governança), a cadeia de valor assume uma perspectiva ampla. Mais do que um conjunto de atividades sequenciais, importante ela ser percebida como um ecossistema de partes interessadas, que inclui desde fornecedores e colaboradores até clientes e a comunidade em geral. Cada membro desse ecossistema tem uma função vital na criação e no valor agregado ao produto ou serviço.
Nessa visão ampliada, a cadeia de valor também inclui a necessidade de integrar considerações éticas, ambientais e sociais em seu funcionamento. Isso se traduz em práticas como a obtenção responsável de insumos, a promoção de um ambiente de trabalho ético e inclusivo, a valorização da diversidade em todos os níveis e a garantia de que direitos humanos são respeitados em todas as etapas além de medidas proativas para reduzir a pegada ambiental.
O Programa Sustentabilidade na Cadeia de Valor tem como objetivo apoiar suas associadas no desenvolvimento dos temas de sustentabilidade em diferentes elos da sua cadeia, fortalecer estratégias e gerar benefícios aos negócios e sociedade.
O painel irá explorar desafios e oportunidades da gestão da cadeia de valor, abordar caminhos para que empresas não apenas compreendam a importância da sustentabilidade, mas também estejam preparadas para implementar ações ASG e de promoção dos direitos humanos com sucesso em suas operações diárias.
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16h20 - 17h10
Qual será o legado da COP Brasil?
A realização da Conferência das Partes (COP) sobre o Clima no Brasil (2025) é uma oportunidade para tratarmos sobre os avanços e desafios enfrentados pelo Brasil relacionados à mudança do clima e da agenda socioambiental. Em relação ao conteúdo, o Brasil, como país anfitrião, terá a oportunidade de destacar suas abordagens e políticas para enfrentamento à mudança do clima ,e do combate às desigualdades em um contexto global. Isso permitirá compartilhar conhecimento sobre tecnologias limpas, práticas de conservação ambiental e inovações sustentáveis, as deficiências e os desafios em relação às políticas ambientais e de direitos humanos, como o desmatamento na Amazônia e a transição para energias renováveis, fortalecendo a cooperação internacional na luta contra o aquecimento global.
Em termos sociais, a realização da COP no Brasil oferece uma plataforma para discutir abertamente o racismo estrutural, que tem raízes profundas na sociedade brasileira. Ao trazer essa questão para o centro das discussões climáticas, a COP pode estimular debates sobre a justiça social e a igualdade de oportunidades em relação ao acesso, aos benefícios e ao ônus das políticas ambientais. O que pode resultar em uma maior conscientização sobre as disparidades socioeconômicas e ambientais enfrentadas por comunidades historicamente marginalizadas, bem como em um chamado à ação para abordar o racismo de maneira mais ampla.
Por fim, a realização da COP no Brasil também tem potencial para fomentar o desenvolvimento econômico e social da região. Embora o país tenha parcialmente sucedido na criação de legados perenes e produtivos como resultado da realização de grandes eventos internacionais, a COP renovará as oportunidades para melhorias de infraestrutura de transportes, instalações de conferência e acomodações, serviços de hospitalidade, profissionais e qualificação de mão de obra.
Estas melhorias não apenas irão proporcionar uma experiência mais eficiente para os participantes da COP, mas também podem deixar um legado duradouro para a população local, na forma de qualificação profissional, geração de renda, modernização, adoção de práticas sustentáveis e o fomento de indústrias locais, como a de hospitalidade.
Neste painel, vamos explorar as ações que podemos tomar agora para evitar os chamados “elefantes brancos”, as más heranças deixadas por grandes eventos que não conseguem promover mudanças sustentáveis. Juntos, vamos pensar a responsabilidade das empresas, do governo e da sociedade para garantir uma boa COP no Brasil e um legado positivo para a região norte.
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16h20 - 17h10
Synergia Socioambiental oferece: Cinedebate documentário "A floresta que você não vê – Narrativas do Médio Xingu
O documentário, que é uma coprodução entre Synergia Socioambiental e Dot Films, com o apoio do ICMBio, enlaça as histórias de luta e resistência de pessoas que enfrentam desafios para gerar renda e manter a floresta amazônica em pé. Essas pessoas se sentem parte da floresta. Vivem na região do Médio Xingu, uma importante área da Amazônia brasileira que enfrenta grande pressão de desmatamento em função do garimpo, da extração de madeira, da pecuária e da monocultura. Defendem modos de vida que, adaptados às novas realidades, abrigam saberes e conhecimentos preciosos para o cuidado com a floresta, aliado ao desenvolvimento da bioeconomia.
A apresentação será seguida por uma roda de conversa.
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16h20 - 17h10
CBMC oferece: Promovendo a resiliência socioambiental na Amazônia: diálogos sobre bioeconomia, território e emergência climática
Este painel tem como objetivo aprofundar a conexão entre a bioeconomia, o território amazônico e a urgência da crise climática. Pretendemos analisar como as práticas de bioeconomia podem servir como catalisadores de um desenvolvimento sustentável e inclusivo, levando em consideração os múltiplos atores envolvidos, como comunidades locais, setor privado, academia e governos.
Através da troca de conhecimentos e experiências, almejamos identificar soluções que não apenas contribuam para a resiliência socioambiental, mas também promovam justiça em um contexto de desafios climáticos iminentes.
Ao fomentar o diálogo construtivo entre os diferentes interessados, espera-se impulsionar ações concretas e colaborativas em prol de um futuro mais sustentável para o território Amazônico.
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17h20 - 18h10
Natura &Co oferece: Bioeconomia e comunidades na Amazônia: benefícios além da preservação
A bioeconomia é um pilar indissociável da preservação da floresta em pé com desenvolvimento econômico sustentável.
Na Amazônia, a bioeconomia da sociobiodiversidade tem um impacto fundamental para a preservação e a regeneração do território, a preservação de práticas e conhecimentos tradicionais dos povos locais e o fomento de uma economia não predatória e capaz de fomentar a inclusão social.
Além dos benefícios ambientais, de preservação e regeneração, o agroextrativismo sustentável combina prosperidade, produção de riqueza local, promovem o desenvolvimento social das comunidades.
Neste painel, vamos conhecer líderes comunitários trazendo as suas experiências com a bioeconomia, além dos impactos de ações voltadas para o agroextrativismo sutentável para a manutenção das suas comunidades e modos de vida. Também vamos ouvir sobre a experiência empresarial com o fomento de ações de desenvolvimento sustentável nas comunidades.
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17h20 - 18h10
Alcoa oferece: Empresas e o Respeito aos Direitos Humanos e às Populações Tradicionais da Amazônia
Explorar como as empresas aplicam o compromisso de respeitar os direitos humanos em geral, e em particular das populações tradicionais na Amazonia, conforme os princípios de DHs da ONU (UNGPs). Por meio de casos reais, os participantes serão expostos à prática de direitos humanos dentro de uma empresa e o engajamento com comunidades e autoridades, incluindo: avaliações de impacto de direitos humanos, gerenciamento de riscos, comunicação interna e externa, envolvimento de partes interessadas e definição de padrões colaborativos por meio de iniciativas de várias partes interessadas.
Objetivos: Por meio dos casos das empresas, os participantes irão ganhar exposição a estruturas normativas e legais de negócios e direitos humanos; entender as principais partes interessadas e seus papéis e objetivos, ferramentas de negócios e direitos humanos (por exemplo, avaliações de impacto de direitos humanos, relatórios, etc.) para desafios específicos na Amazonia, e também compreender quais práticas empresariais e de direitos humanos estão surgindo como melhores práticas e como normas reconhecidas.
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17h20 - 18h10
CBMC oferece: Justiça climática: presente e futuro em perspectiva
Este painel tem como foco a análise das disparidades climáticas atuais e suas implicações para o futuro, à luz da justiça climática. Exploraremos como as populações mais afetadas pelos problemas climáticos estão enfrentando desafios crescentes à medida que os efeitos se intensificam.
Nosso objetivo é destacar a importância de considerar as dimensões de classe, raça, etnia, gênero, idade, ocupação territorial, entre outros, ao abordar questões que envolvam os impactos causados pela mudança do clima e discutir estratégias para mitigar as desigualdades existentes e prevenir a amplificação dessas disparidades no futuro.
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18h10 - 18h40
Atração cultural - Trilhas da Amazônia
A CIA de danças folclóricas Trilhas da Amazônia, firma-se como um grupo de grande porte que surge e se mantém com a proposta de resgatar, preservar e divulgar a cultura popular da região Amazônica, através da dança, música e teatro de projeção folclórica, agregando valores na participação da comunidade local que necessita de incentivo cultural indispensável para qualquer região.
Fundada no dia 22 de setembro de 2002 sob a direção de Fabio de Almeida Ferreira e Jair Apollo, juntamente com jovens do distrito de Icoaraci – Belém - Pará, o grupo já participou de vários Festivais de folclore Nacionais e Internacionais.
O grupo traz um repertório voltado para o cotidiano do caboclo amazônico, em suas tradições, mitos e crenças. Transitando entre as principais vertentes do carimbó em composições próprias e de grandes nomes da música paraense, para expressar na dança uma linguagem contemporânea, não esquecendo de suas raízes.
Confira com foi a Conferência Ethos em Belém
Créditos: AB Produtora
Contato Imprensa
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