O objetivo da atividade é abrir a edição da Conferência Ethos Virtual e prestar uma homenagem para Maria Bernadete Pacífico - Mãe Bernadete, líder quilombola da comunidade de Pitanga de Palmares, defensora dos direitos da população negra e dos povos quilombolas, executada com 14 tiros, na noite de 17 de agosto de 2023.

O objetivo da atividade é apresentar uma conversa sobre os desafios e oportunidades das empresas para atuarem de maneira mais sustentável, reduzindo e mitigando os impactos causados por suas operações, no clima e no meio ambiente.

No Brasil somente 4% dos resíduos foram reciclados em 2022 e, do total de materiais reciclados, 11,2% foi o percentual de vidro, segundo a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais e a Central de Custódia da Logística Reversa de Embalagens. O vidro é um material 100% reciclável, porém que enfrenta muitas dificuldades no processo de circularidade, como o armazenamento, transporte e o próprio valor de venda do material é mais baixo, comparado aos outros tipos de resíduos. A cadeia da reciclagem, em si, também apresenta questões a serem melhoradas, como a valorização e necessidade de melhor proteção e remuneração dos catadores, elo mais frágil do processo da reciclagem no Brasil.

Outra questão de extrema importância é a necessidade de redução e neutralização das emissões de carbono.
Reduzir as emissões, se possível zerar, e garantir uma circularidade eficiente, fortalecendo todos os elos, tem um grande potencial para atingirmos o tão sonhado 1,2° Celsius, de aquecimento do planeta.

A circularidade e a descarbonização, então, se tornam convergentes e aliadas, à medida em que a circularidade e a reciclagem contribuem significativamente para as reduções dos índices de emissão de GEE pelas operações empresariais. Neste cenário, diversos elos da cadeia produtiva trabalham junto pelo fortalecimento da circularidade, com benefícios amplos para a cadeia produtiva, a economia, o meio ambiente e a sociedade.

Nessa atividade contaremos com a Heineken, apresentando um panorama sobre como tem atuado pela mitigação de suas emissões, e com a Owens Illinois - maior fabricante de embalagens de vidro no mundo – que trará um panorama sobre como tem sido sua atuação, apoiada na circularidade.

As empresas que abraçam os pilares ESG e desenvolvem ações robustas para incorporá-los, encontram um desafio adicional: como engajar a cadeia de fornecedores na promoção de práticas socialmente responsáveis e sustentáveis.

Nesta atividade, vamos conhecer a experiência da Gerdau com o Programa Inspire Gerdau.

Com o objetivo de impactar 1 milhão de pessoas por meio de compromissos e metas mensuráveis de Diversidade junto a Cadeia de Fornecedores, o Programa Inspire Gerdau mobiliza e incentiva a rede de empresas a consolidar as melhores práticas em Diversidade e Inclusão.

As empresas participantes do Programa firmaram um pacto com 8 compromissos para a promoção de diversidade e desenvolvimento de um ambiente inclusivo. E desde 2022, a Gerdau também estabeleceu cláusulas ESG para contratações realizadas pelo time de suprimentos no Brasil.

Em um bate papo com as lideranças das áreas de Diversidade e Suprimentos, te convidamos a conhecer o processo, jornada educacional, metodologia, indicadores de desempenho, resultados e o passo a passo para avançar em Diversidade na Cadeia de Fornecedores.

Os entrevistados no Relatório de Riscos Globais do Fórum Econômico Mundial em 2023 nomearam riscos ambientais e sociais como os mais preocupantes. Entretanto, quando perguntados sobre o cenário em dez anos, os riscos ambientais lideram as percepções. Ainda, os mercados e os órgãos regulatórios estão se moldando para exigir das empresas um padrão de operações e conformidade baseado em métricas e esforços de mitigação e descarbonização.

As empresas enfrentam hoje o desafio de prevenir e mitigar os impactos da mudança do clima, dos riscos da natureza, riscos emergentes, globais e riscos de pessoas. Neste cenário, as frentes de gestão de risco assumem um caráter multidisciplinar, de protagonismo na busca de modelos de negócios sustentáveis, capazes de criar organizações resilientes, apoiar a tomada de decisões estratégicas, preservar a cadeia de valor, seus resultados e as pessoas, prevenindo perdas reputacionais e financeiras.

É preciso investigar se o mundo está preparado para os choques vindouros. As empresas podem suportar as novas disrrupções nos processos produtivos e na força de trabalho? Neste painel, vamos aprender sobre o uso da gestão de risco como uma ferramenta para apoiar modelos de negócios sustentáveis para o mercado e para suas comunidades.

O setor de transportes responde por cerca de 25% das emissões globais de gases de efeito estufa e, segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), este é um setor quase inteiramente dependente de combustíveis fósseis (ONU, 2021). Entre os desafios enfrentados pelo setor, estão, por exemplo, as dificuldades para descarbonização da aviação.

Este painel focará em explorar os desafios e oportunidades para a redução das emissões de gases de efeito estufa no setor de transportes, trazendo as alternativas para a eletrificação da frota leve e a adoção de novas tecnologias para setores como a aviação.

Nesta atividade, vamos explorar como o investimento em novas tecnologias e as iniciativas dos players do setor agem e o para uma descarbonização dos transportes efetiva, com eficiência operacional e energética e segurança.

A CEPAL (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe) estabelece como pobreza energética a falta de acesso equitativo a serviços de energia confiáveis, eficientes, adequados e seguros para as necessidades básicas, que garantam as condições de vida humana e o desenvolvimento econômico e, cujo pagamento por serviços de energia, não consuma parcela superior a 10% da renda do domicílio.

No Brasil, um país desigual, a pobreza energética se soma a outros fatores de vulnerabilidade social e atinge, especial e violentamente, a parcela mais pobre da população urbana e rural. De acordo com estudo da Universidade Federal Fluminense de 2021, 11,5% dos domicílios no Brasil sofrem com as multidimensões da pobreza energética, aqui incluídos o uso de combustíveis para cozinhar, a percepção de qualidade do fornecimento de energia elétrica, a disponibilidade do serviço de eletricidade, variáveis relacionadas com a posse de bens que permitem o uso da energia elétrica e a capacidade de pagamento das contas de energia.

O acesso à energia equitativo e de qualidade, no entanto, faz parte dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, da ONU. O Objetivo 7 preconiza que os países devem “assegurar o acesso confiável, sustentável, moderno e a preço acessível à energia, para todos” (UN, 2020).

Neste painel, vamos olhar para a pobreza energética a partir do viés de direito humanos, aprender mais sobre o panorama brasileiro e ouvir como as empresas do setor têm implementado ações que democratizem as políticas de acesso à energia de qualidade em comunidades em situação de vulnerabilidade.

O mercado automotivo vive um momento-chave. O setor é responsável por 15% das emissões globais de gases GEE (IPCC, 2019) e tem um papel fundamental na redução e mitigação das emissões. Algumas das inovações propostas para que o setor alcance a descarbonização incluem a eletrificação da frota, o uso de biocombustíveis e o desenvolvimento de veículos mais leves.

Neste contexto, o setor encontra no alumínio um excelente aliado no processo de descarbonização. O alumínio tem uma capacidade ilimitada de reciclagem, possui 1/3 da densidade do aço, além de preservar as propriedades mecânicas, sendo uma solução inovadora, sustentável e durável para os desafios que o setor enfrenta.

Este painel aborda os caminhos possíveis para a descarbonização do mercado automotivo, principalmente no que se refere ao uso do alumínio, trazendo um olhar sobre as emissões de GEE do setor e suas metas de redução, as tendências e os projetos que podem contribuir para melhores resultados ambientais e de ecoeficiência no setor automotivo.

O consumo de bebidas alcóolicas faz parte das atividades sociais e do modo de vida em nosso país — o consumo de alcoólicos está presente nas celebrações, nos happy hours, nas reuniões entre amigos.

Entretanto, é sabido que o consumo excessivo de álcool tem potencial para causar sérios danos de saúde física e mental, sociais e econômicos. Ainda, como parte de um estilo de vida mais saudável e sustentável, os consumidores têm se voltado para o consumo responsável e se mostram mais conscientes dos prejuízos causados pelo excesso de álcool.

Neste contexto, o setor de bebidas alcoólicas tem assumido a responsabilidade pela promoção do consumo responsável, como parte dos seus esforços nos pilares ESG. Neste bate-papo, vamos conhecer a experiência da Heineken e suas iniciativas em favor do consumo consciente de bebidas alcoólicas e ouvir também o ponto de vista do CISA, Centro de Informações sobre Saúde e Álcool.